Quando o assunto é proteger o carro, muitos motoristas ainda ficam em dúvida entre contratar um seguro auto tradicional ou aderir a uma proteção veicular. Embora os dois ofereçam cobertura em casos de acidentes, roubos e danos, existem diferenças importantes que impactam diretamente a segurança financeira do contratante.

Nos últimos anos, as chamadas “associações de proteção veicular” cresceram bastante no Brasil, oferecendo alternativas aparentemente mais baratas ao seguro. No entanto, a falta de regulamentação sempre foi um ponto de atenção — algo que começou a mudar com a aprovação recente de uma lei que permite que essas entidades se registrem junto à Susep (Superintendência de Seguros Privados).

Antes de falar sobre os riscos e cuidados, vale entender melhor como cada modalidade funciona.

O que é o seguro auto tradicional?

Já é de conhecimento geral que o seguro auto é a forma mais consolidada de proteção para veículos. Regulamentado e fiscalizado pela Susep, ele funciona com base em uma apólice, um contrato formal que estabelece coberturas, valores de indenização e regras de acionamento.

Esse modelo garante segurança jurídica ao segurado: em caso de sinistro, a indenização é paga conforme os termos contratados, sem margem para decisões arbitrárias. Além disso, o seguro auto costuma oferecer serviços adicionais que fazem diferença no dia a dia, como assistência 24h, guincho, carro reserva e até cobertura contra fenômenos naturais — enchentes, vendavais e quedas de árvores.

Segundo a CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), o segmento de automóveis arrecadou mais de R$ 44 bilhões em prêmios em 2023, representando uma das principais carteiras do setor de seguros no Brasil (fonte). Isso demonstra a robustez e a confiança que milhões de brasileiros já depositam nesse modelo.

O que é a proteção veicular?

A proteção veicular surgiu como uma alternativa ao seguro, oferecida por associações e cooperativas. A lógica é diferente: em vez de pagar um prêmio calculado individualmente, o associado contribui com uma mensalidade que compõe um fundo comum. Quando ocorre um sinistro, o valor necessário é rateado entre todos os membros.

Na prática, isso significa que os custos variam de acordo com a quantidade de ocorrências no grupo. Além disso, até recentemente, essas entidades não eram regulamentadas pela Susep, o que deixava os consumidores vulneráveis em situações de conflito ou negativa de cobertura.

É comum, por exemplo, que contratos de proteção veicular tenham cláusulas menos claras e processos de indenização mais burocráticos. O que parece ser mais barato no início pode acabar saindo caro em casos de acidentes graves.

Principais diferenças entre seguro auto e proteção veicular

Embora ambos tenham como objetivo proteger o veículo, as diferenças são significativas:

  • Regulamentação: A Susep supervisiona o seguro auto, garantindo fiscalização e segurança jurídica. Já a proteção veicular só recentemente conquistou espaço para se cadastrar oficialmente, mas ainda depende de regulamentações práticas.
  • Forma de cobrança: As seguradoras calculam o valor do seguro individualmente com base no perfil do motorista, no histórico e nas características do carro. As associações de proteção veicular dividem os custos entre os associados, o que pode gerar imprevisibilidade.
  • Coberturas: O seguro tradicional oferece opções mais amplas, como cobertura de terceiros, danos naturais e serviços adicionais. Já a proteção veicular costuma oferecer coberturas mais limitadas.
  • Risco financeiro: A seguradora garante a indenização no seguro auto. Na proteção veicular, o pagamento depende da saúde financeira da associação.

A nova lei e a regulamentação da proteção veicular

Em 2024, o Congresso aprovou uma lei que permite às associações de proteção veicular se cadastrarem na Susep, criando um caminho para maior transparência e segurança. Essa mudança busca coibir práticas abusivas e proteger o consumidor, mas ainda há um longo processo de adaptação.

Especialistas do setor alertam que, mesmo com a lei, é essencial que o consumidor verifique se a empresa está, de fato, registrada na Susep. Sem essa confirmação, o risco de contratar um serviço sem respaldo legal continua existindo.

Por que o seguro auto segue sendo a escolha mais segura?

Apesar das mudanças, o seguro auto tradicional continua oferecendo vantagens claras para quem busca segurança, previsibilidade e proteção completa. Além da confiança de ter uma seguradora sólida por trás, o segurado conta com:

  • Garantia de indenização conforme contrato, sem surpresas.
  • Coberturas mais abrangentes, que vão muito além de colisão ou roubo.
  • Serviços de conveniência, como guincho, chaveiro e carro reserva.
  • Amparo jurídico em caso de litígios.

Ou seja, não se trata apenas de pagar menos por mês, mas de avaliar a relação custo-benefício e segurança a longo prazo.

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