Nos últimos meses, o número de ataques cibernéticos cresceu de forma alarmante. Casos como o recente ataque a uma fintech brasileira, que teve mais de R$ 40 milhões drenados sem que ninguém percebesse, mostram que a ameaça digital é real — e cada vez mais sofisticada. 

O impacto financeiro e reputacional desses incidentes pode ser devastador, tanto para empresas quanto para profissionais que dependem da internet para trabalhar.

O que é o seguro cibernético?

O seguro cibernético, também conhecido como Cyber Insurance, é uma proteção desenvolvida para cobrir danos e prejuízos financeiros causados por incidentes digitais. Ele ampara desde ataques de hackers e vazamentos de dados até interrupções operacionais e responsabilidades legais.

Ele é uma ferramenta estratégica para continuidade de negócios, garantindo proteção e segurança em um cenário de transformação digital cada vez mais essencial.

Como o seguro cibernético funciona

O seguro cibernético funciona como uma rede de proteção financeira e operacional contra ataques virtuais, vazamentos de dados e falhas de segurança digital. Portanto, ele cobre desde os custos imediatos para conter o incidente até as consequências legais, financeiras e reputacionais que podem surgir depois.

De forma prática, quando ocorre um incidente, o seguro cibernético pode cobrir:

  • Recuperação de dados e sistemas comprometidos: restauração de servidores, bancos de dados, e-mails corporativos e demais sistemas afetados por invasões, sequestros de dados (ransomware) ou vírus.
  • Perdas financeiras e lucros cessantes: compensação pelos prejuízos decorrentes da paralisação das operações — essencial para empresas que dependem de plataformas digitais, e-commerces e fintechs.
  • Custos de notificação e indenização a clientes: quando há vazamento de informações pessoais ou sensíveis, a empresa segurada precisa notificar as partes afetadas (como exige a LGPD) e pode ter de indenizar clientes prejudicados.

Coberturas adicionais e prevenção

O seguro também pode incluir:

  • Assistência técnica 24h e perícia digital: equipes especializadas atuam para identificar a origem do ataque, conter o dano e restaurar os sistemas com o mínimo de impacto possível.
  • Despesas jurídicas e de relações públicas: cobertura para honorários advocatícios, auditorias e gestão de crise de imagem.
  • Serviços preventivos e monitoramento contínuo: consultoria em cibersegurança, análise de vulnerabilidades e treinamento de equipes para reduzir o risco de novas ocorrências.

Os custos do seguro variam conforme o porte da empresa, volume e tipo de dados tratados, histórico de incidentes e nível de proteção já existente.

Para pessoas físicas, esse tipo de seguro vem ganhando espaço entre profissionais liberais, influenciadores, gamers e quem armazena dados sensíveis online, cobrindo roubo de identidade digital, golpes financeiros, invasões de contas pessoais e prejuízos com fraudes virtuais.

Exemplo prático e importância estratégica

Imagine o caso de uma fintech que sofre um ataque e tem R$ 40 milhões drenados de suas carteiras digitais — como aconteceu recentemente. Além do prejuízo direto, há os custos com peritos, advogados, comunicação de crise e possíveis multas da LGPD. 

Dessa forma, um seguro cibernético adequado poderia cobrir grande parte desses danos, garantindo a continuidade do negócio, reduzindo perdas e oferecendo suporte especializado em um dos maiores riscos da era digital.

Para quem o seguro cibernético é indicado

Embora tenha sido criado inicialmente para empresas de tecnologia, bancos e e-commerces, hoje o seguro cibernético é essencial para qualquer empresa ou profissional que armazene dados sensíveis, opere online ou dependa de sistemas digitais para funcionar.

Isso inclui desde grandes corporações até PMEs, escritórios de advocacia, clínicas, agências de marketing, lojas virtuais e até profissionais liberais e influenciadores digitais. Afinal, basta uma invasão ou roubo de dados para gerar prejuízos significativos — inclusive na vida pessoal e na reputação.

Por que esse tema é urgente

O Brasil é um dos países mais atacados por hackers na América Latina, registrando em média 1.600 tentativas de ataque por empresa a cada semana. Além disso, o custo médio de uma violação de dados no país ultrapassa R$ 6 milhões, de acordo com o relatório da IBM Security.

Com a LGPD em vigor, as empresas e profissionais são legalmente responsáveis pela proteção dos dados de seus clientes e parceiros, o que torna o seguro cibernético uma camada indispensável de segurança e conformidade.

Proteja seus dados com quem entende de segurança digital

Com ataques virtuais cada vez mais sofisticados, o seguro cibernético deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade estratégica para empresas e profissionais.

Para empresas com dados sensíveis ou profissionais digitais, essa proteção garante continuidade, credibilidade e tranquilidade diante de imprevistos.

Dessa forma, Investir em um seguro cibernético é investir na sustentabilidade do seu negócio e na confiança dos seus clientes. Além de cobrir prejuízos financeiros, ele demonstra responsabilidade e compromisso com a segurança da informação — um dos valores mais importantes da era digital.

Por isso, a JCL Corretora de Seguros conta com especialistas em seguros empresariais, prontos para analisar o perfil da sua empresa, identificar vulnerabilidades e recomendar a melhor cobertura para suas necessidades.

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