A Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) é a base de todo o sistema de segurança e saúde no trabalho no Brasil. Ela estabelece as diretrizes gerais que orientam as empresas na prevenção de acidentes, promoção da saúde e mitigação de riscos ocupacionais.

Em outras palavras, é a norma que define como as organizações devem estruturar seus programas e práticas para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável.

Nos últimos anos, a NR-1 passou por revisões importantes, e uma das mais recentes trouxe uma atualização significativa: a inclusão dos riscos psicossociais entre os fatores que precisam ser avaliados e controlados dentro das empresas.

Por que essa mudança é tão importante?

Os riscos psicossociais englobam fatores relacionados à pressão excessiva, sobrecarga de trabalho, conflitos interpessoais, assédio, falta de reconhecimento, insegurança no emprego e outros aspectos que impactam diretamente a saúde mental e emocional dos trabalhadores.

Em 2024, o Brasil registrou um número recorde de afastamentos do trabalho por transtornos mentais, totalizando 472.328 licenças médicas. Esse aumento de 68% em relação ao ano anterior reflete uma crescente preocupação com a saúde mental no ambiente laboral.

 Entre os principais diagnósticos, destacam-se episódios depressivos, transtornos de ansiedade e reações ao estresse grave, afetando predominantemente mulheres com idade média de 41 anos.

Portanto, esse cenário evidencia a urgência de as empresas adotarem medidas eficazes de prevenção e cuidado, alinhando-se às exigências da NR-1 e promovendo ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos.

A inclusão desses riscos na NR-1 reforça a importância de olhar para a saúde mental como parte da segurança do trabalho, reconhecendo que o bem-estar psicológico influencia tanto quanto os fatores físicos na produtividade e na segurança.

O papel do GRO nessa nova realidade

O GRO (Gestão de Riscos Ocupacionais), previsto na NR-1, é o sistema que as empresas devem adotar para identificar, avaliar e controlar todos os tipos de riscos — incluindo também os psicossociais.

A função do GRO é evitar que esses riscos resultem em acidentes de trabalho ou em doenças ocupacionais, garantindo não só a conformidade legal da empresa, mas também a saúde, segurança e bem-estar dos colaboradores.

Com ele, o empregador precisa implementar medidas preventivas, oferecer suporte e acompanhamento adequados e demonstrar que está comprometido com a saúde integral dos colaboradores.

Portanto, essa gestão estruturada ajuda a reduzir afastamentos, melhorar o clima organizacional e fortalecer a cultura de cuidado dentro das empresas.

A saúde mental como prioridade e diferencial competitivo

A inclusão dos riscos psicossociais decorre de uma constatação crescente de que fatores relacionados ao ambiente de trabalho — como pressão excessiva, sobrecarga, jornadas longas, falta de suporte ou isolamento — têm causado adoecimentos significativos, principalmente de ordem mental (estresse, ansiedade, depressão). As estatísticas pré-pandemia e posteriores mostraram aumento de afastamentos por transtornos mentais. 

Com a inclusão dos riscos psicossociais, as empresas passam a ter a responsabilidade de adotar ações concretas para cuidar da saúde mental de seus funcionários. É por isso que, nesse cenário, os planos de saúde empresariais com cobertura em saúde mental se tornaram aliados estratégicos.

Além disso, atender às exigências legais e reduzir o risco de passivos trabalhistas, oferecer acesso a psicólogos, terapeutas e programas de bem-estar ajuda a prevenir adoecimentos e aumentar o engajamento. 

Por isso, planos que contemplam a saúde mental demonstram que a empresa valoriza o ser humano como um todo — o que melhora a reputação, atrai talentos e reduz custos com absenteísmo e rotatividade.

Por que os empregadores devem se adequar e agir agora

A adaptação à nova NR-1 e ao GRO não é apenas uma obrigação legal, mas uma oportunidade de fortalecer a gestão de pessoas. Empresas que se antecipam e criam políticas de prevenção e cuidado colhem resultados tangíveis, como:

  • Redução de afastamentos e acidentes de trabalho;
  • Aumento da produtividade e satisfação da equipe;
  • Maior retenção de talentos e engajamento;
  • Cumprimento das exigências legais e redução de riscos jurídicos.

Por outro lado, ignorar essas mudanças pode gerar multas, processos e danos à imagem da empresa, além de comprometer o desempenho dos times.

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